Você cometeu um sacrilégio.
Não poderia sonhar o que sonhou.
Não deveria sentir o que sentiu.
Mas sonhou.
E transgrediu.
A cobra que mordeu seu dedo cospe veneno até hoje.
Você cometeu um sortilégio.
Dactilomancia.
Veneno escorrendo pelos dedos.
O tempo, pelas páginas de papel pautado.
Não pude abrir o seu arremedo de diário.
Covarde.
Você, não eu.
Por isso vou contar essa história
Eu,
não você.
Lindo Tonha! bjs
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